Em uma
apresentação musical podemos notar que o maestro, em qualquer sinfonia, não
toca nenhum instrumento. A função dele é reger todos com sua batuta. Do maestro não se escuta
nenhum som durante a apresentação da orquestra. A atenção do
maestro é voltada para aqueles que estão tocando a música. Os olhos dele
permanecem fixos em cada movimento do conjunto. O cuidado do maestro é visível
e o zelo... impressionante.
Nada é mais
importante para o maestro do que aqueles que estão na orquestra. A platéia
simplesmente ouve o som daqueles que caminharam, escutaram e se dedicaram ao
maestro. O maestro não
conversa com o público durante a apresentação, simplesmente é aplaudido pelos
ouvintes ao final. Todavia, aqueles que compõem a orquestra conversaram com o maestro,
apresentaram suas dificuldades de acertar as notas e se alegraram juntos quando
acertaram o tom coletivamente. O maestro não poupa tempo com aqueles que caminham com ele. Este é um processo que requer tudo de todos envolvidos.
Jesus é o Maestro supremo, regendo a história com destreza e perfeição. Convidando, a todo tempo, gente simples e imperfeita a aprender com Ele, integrando-os na orquestra suprema, ensinando as notas da Vida, do Amor e da Graça - som estes emanadas da sinfonia do Maestro. Contudo, temos que definir nossa posição: ou tocamos na
orquestra, ou somos apenas mais um na platéia a observar o Maestro de costas.
Podemos ter liberdade de aprender com o Maestro, ou meramente aplaudir o que
Ele fez para com a orquestra.
Observe o número
de cadeiras nos teatros para os espectadores, e posteriormente observe o número
de cadeiras para os integrantes da orquestra. A conclusão é lógica e óbvia:
para os espectadores há inúmeros lugares, pois este sempre foram as multidões, porém para a orquestra o número de
lugares se limita aos integrantes, que escolheram dedicar suas vidas num concerto.
Quem se assenta
na platéia não necessita ter conhecido o Maestro e não precisa ter ouvido Suas
instruções. Para esses há vários lugares, pois não requer compromisso com o
Maestro, são apenas espectadores. Entretanto, quem se assenta
na orquestra tem intimidade, caminhada, história e liberdade com o Maestro. Ouve as Suas instruções,
aprende com Ele, se alegra, chora... tem comunhão. Para estes, os lugares são de frente
com o Maestro, face a face, e aguardam silenciosamente a regência dAquele que é o Maestro.
A
orquestra não é um grupo fechado ou elitizado, no qual ninguém mais pode entrar e entoar na
sinfonia do Maestro. Não!!! Definitivamente não. A maior alegria do Maestro é ver a orquestra
crescendo em número e, conseqüentemente, esvaziando os assentos reservados aos meros
espectadores, pois ao final, o sarau é grande e poucos são os instrumentistas.
Então... o que você prefere? Ficar de frente com o Maestro, ou ficar a assistir o concerto? Aprender com Aquele que é manso e humilde de coração, ou ver de longe a mais bela sinfonia já tocada? Prefere tocar a música do Reino e viver na coletividade da orquestra, ou prefere arriscar-se num solo de individualismo? ...Você sabe onde encontrar o Maestro? Então corra! Ele está lhe esperando para lhe ensinar a partitura!
Então... o que você prefere? Ficar de frente com o Maestro, ou ficar a assistir o concerto? Aprender com Aquele que é manso e humilde de coração, ou ver de longe a mais bela sinfonia já tocada? Prefere tocar a música do Reino e viver na coletividade da orquestra, ou prefere arriscar-se num solo de individualismo? ...Você sabe onde encontrar o Maestro? Então corra! Ele está lhe esperando para lhe ensinar a partitura!
A boa notícia sempre foi esta: tem lugar na
orquestra! E o Maestro escolheu você para ser participante e não mais um mero
espectador. Junte-se a Ele e se envolva no som do céu que quebra os grilhões e restaura a alma.
Fortalecido pela cruz de Cristo,
Vinicius Seabra | vs.seabra@gmail.com
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Artigo escrito em: 06 de Março de 2004
Vinicius Seabra | vs.seabra@gmail.com
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Artigo escrito em: 06 de Março de 2004