domingo, 18 de fevereiro de 2018

Ao Rei, com carinho!


“Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês, diz o Senhor, planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro”.
Jeremias 29:11 (NVI)

O reino já foi estabelecido, os limites são nada menos e nada mais que tudo que existe, quer seja no passado mais remoto ou no mais distante futuro que ainda haverá de existir. A eternidade para o Rei não tem início ou fim, sinalizando para os tempos que nada é possível existir sem que Ele já não estivesse lá e que, então, por meio dEle viessem todas as coisas a existir. O Rei detém todo poder e não há nenhuma força capaz de ameaçar Aquele que detém todo poder sobre todas as coisas, sobre todas as pessoas e sobre toda história. Não estamos, portanto, em guerra, pois Seu domínio jamais será destituído, permanecerá para todo o sempre.

De longe, bem de longe, pode dar a impressão, às vezes, que o Rei não mais é tão grandioso e majestoso como outrora se contavam nas rodas de conversas, mas não se enganem, Ele permanece absoluto para todo o sempre. Contudo, por vezes, o Rei se silencia para que os Seus possam resignificar a forma de relacionar com Ele próprio, pois mesmo sendo tão poderoso, Ele, não é grotesco ao ponto de ter para Si uma glória desprovida de gratidão, rendição e arrependimento por parte daqueles que estão de passagem pelo reino. Portanto, nos dias em que não mais conseguir ver o Rei na janela, ou não percebê-lo nas flores do campo, não se constitua a si mesmo rei sobre si mesmo. Ele, somente Ele, é o Rei. O trono nunca ficará vago.

O Rei que constituiu a eternidade como palco de sua intervenção não se preocupa muito com a nossa excessiva paixão por esta temporalidade do hoje, como se tudo tivesse que ter sentido no agora, que tivesse que ter razões momentâneas justificáveis, não! A História do Rei é maior que nossas histórias e Ele esta conduzindo todas as coisas para o fim que Ele já havia proposto em Seu próprio coração, regendo nossas vidas com maestria peculiar de um grande poeta que usa as palavras para embotar esperança aos que ficam aos frangalhos pela vida. Por esta razão, não há outra razão, a não ser tributar ao Rei todos os sucessos e fracassos, todos os sonhos e desilusões, todas as alegrias e tristezas, todas as músicas e silêncios... porquê nEle, nossas almas se completam e saciam plenamente. Então, ao Rei, com carinho! Pois, Tu nos “seduziu” com o amor que, indivisivelmente, Te constituiu por Rei.

Fortalecido pela cruz de Cristo,
Vinicius Seabra | vs.seabra@gmail.com
_______________________________
Artigo escrito em: 18 de Fevereiro de 2018

Nenhum comentário:

Postar um comentário