“Porque sou
eu que conheço os planos que tenho para vocês, diz o Senhor, planos de fazê-los
prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro”.
Jeremias 29:11 (NVI)
O reino já foi estabelecido, os limites são nada menos e nada mais
que tudo que existe, quer seja no passado mais remoto ou no mais distante
futuro que ainda haverá de existir. A eternidade para o Rei não tem início ou
fim, sinalizando para os tempos que nada é possível existir sem que Ele já não
estivesse lá e que, então, por meio dEle viessem todas as coisas a existir. O
Rei detém todo poder e não há nenhuma força capaz de ameaçar Aquele que detém
todo poder sobre todas as coisas, sobre todas as pessoas e sobre toda história.
Não estamos, portanto, em guerra, pois Seu domínio jamais será destituído,
permanecerá para todo o sempre.
De longe, bem de longe, pode dar a impressão, às vezes, que o Rei
não mais é tão grandioso e majestoso como outrora se contavam nas rodas de
conversas, mas não se enganem, Ele permanece absoluto para todo o sempre. Contudo,
por vezes, o Rei se silencia para que os Seus possam resignificar a forma de relacionar
com Ele próprio, pois mesmo sendo tão poderoso, Ele, não é grotesco ao ponto de
ter para Si uma glória desprovida de gratidão, rendição e arrependimento por
parte daqueles que estão de passagem pelo reino. Portanto, nos dias em que não
mais conseguir ver o Rei na janela, ou não percebê-lo nas flores do campo, não
se constitua a si mesmo rei sobre si mesmo. Ele, somente Ele, é o Rei. O trono
nunca ficará vago.
O Rei que constituiu a eternidade como palco de sua intervenção não
se preocupa muito com a nossa excessiva paixão por esta temporalidade do hoje,
como se tudo tivesse que ter sentido no agora, que tivesse que ter razões momentâneas
justificáveis, não! A História do Rei é maior que nossas histórias e Ele esta
conduzindo todas as coisas para o fim que Ele já havia proposto em Seu próprio
coração, regendo nossas vidas com maestria peculiar de um grande poeta que usa
as palavras para embotar esperança aos que ficam aos frangalhos pela vida. Por
esta razão, não há outra razão, a não ser tributar ao Rei todos os sucessos e
fracassos, todos os sonhos e desilusões, todas as alegrias e tristezas, todas
as músicas e silêncios... porquê nEle, nossas almas se completam e saciam plenamente.
Então, ao Rei, com carinho! Pois, Tu nos “seduziu” com o amor que,
indivisivelmente, Te constituiu por Rei.
Fortalecido pela cruz de Cristo,
Vinicius Seabra | vs.seabra@gmail.com
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Artigo escrito em: 18 de Fevereiro de 2018
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