“Busquem, pois, o Reino de Deus,
e essas coisas lhes serão acrescentadas”.
Lucas 12:31 (NVI)
O convite do Carpinteiro é para que
sejam parecidos com Ele, este é o principio do discipulado. O convite é para
que nos acheguemos ao Mestre como bois bravos que vão sendo cangados ao boi
manso e sendo, gradativamente, transformados por aqui que Ele é: "manso e
humilde de coração" (Mt 11:29). O convite é para que desaprendamos a possuir
nossas próprias vidas, entregando-a, despretensiosamente, ao bom pastor (cf. Jo 10). O convite é para entrar no
Reino.
No Reino, em que o Rei é um
Carpinteiro, se torna desnecessário o esbravejar daqueles bobos da corte que
ainda acreditam que por meio de traquinagens podem ser aplaudidos. O Reino é
para aqueles que descobriram que o Sol da Justiça brilha eternamente e que por
isto não há espaço para os temporários lampejos daqueles que se acham estrelas.
No Reino não há disputa, pois não há nada em jogo. No Reino não há lugar para
vencedores, pois lá não há perdedores.
Por meio do discipulado o Carpinteiro
nos mostra o Reino, Reino dEle, para Ele, por Ele, nEle. Um Reino que insiste
em estar entre nós, apesar de nós. Um Reino que tem dono, e que jamais tem Sua
soberania abalada. É neste Reino que Jesus nos convida a adentrar. É neste
Reino de pessoas transformadas, que se torna possível chamar de meu Reino - meu não como pronome possessivo, mas meu por denotar ter encontrado um lugar para se estar, e lá ficar.
O convite do Carpinteiro não é
para assistir o Reino acontecendo, mas sim para fazer parte desta história de
redenção, justificação e metamorfose. Um Reino todo meu, para servir, amar,
ajudar, perdoar, ombrear e sobre tudo glorificar ao Rei por meio da
simplicidade de se estar no Reino. Este é o lugar. Este é o meu lugar. Bem vindo ao Reino...
Fortalecido pela cruz de Cristo,
Vinicius Seabra | vs.seabra@gmail.com
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Artigo escrito em: 28 de Julho de 2015
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