“Ponha
o seu rosto no pó; talvez ainda haja esperança (...) Embora ele traga tristeza,
mostrará compaixão, tão grande é o seu amor infalível”.
Lamentações 3:29, 32 (NVI)
De todas as palavras que a humanidade já
codificou o termo esperança é sem dúvida o mais impetuoso. Das razões para se incitar
uma revolução a esperança novamente se destaca. A força impulsionadora para
continuar a caminhada rumo aos sonhos mais distantes se reabastece na simples
capacidade de ter esperança.
Os dias escuros são iluminados pela
insistente chama da esperança. As dificuldades mais agressivas são acalmadas na
ternura da destemida esperança. As incertezas do porvir são dinamitadas através
da firmeza intrínseca a esperança. De todas os sentimentos humanos o único que
insiste em não desistir é a esperança.
A fonte de toda esperança habita no Senhor.
Cristo morreu na cruz do Calvário, pois Ele não perdeu a esperança na raça
humana. Jesus decidiu se humilhar, pois a esperança que habita nEle não pode
ser apagada pelas asneiras do homem. O Mestre venceu o mal não pela força, mas
sim pelo amor que emana da esperança.
A indagação que saltou do coração do
salmista ecoa pelas veredas da existência: “agora, pois, Senhor, que espero eu?
A minha esperança está em Ti” - Salmos 39:7. Ainda que a natureza humana
insista em depositar a confiança existencial dentro de si mesmo o grito sufocante
da esperança continuará a inquietar a fé dos seguidores de Jesus.
A ausência de esperança culmina na carência
biográfica. O salmista demonstra a ardente expectativa de encontrar nas palavras
de Deus a força para não desistir da esperança quando declarou: “antecipo-me à
alva da manhã e clamo; aguardo com esperança as Tuas palavras” – Salmos
119:147. Mesmo não ouvido a voz dEle ainda sim está lá. Ainda que não
percebendo o Seu agir Ele continua a nos transformar. Esta esperança insiste em
não morrer.
Fortalecido pela cruz de Cristo,
Vinicius Seabra | vs.seabra@gmail.com
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Artigo escrito em: 09 de Março de 2007
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